Quando o automobilismo ainda engatinhava pelas estradas européias em busca de um caráter esportivo, o motociclismo já estava forte e organizado. Os heróis que, no início do século, abandonavam a comodidade das charretes e montavam naquele estranho veículo, tinham no seu espírito de aventura, a vontade de superar limites.
Pilotar cada vez mais rápido, equilibrar-se em terrenos difíceis, atravessar lamaçais, eram algumas das possibilidades da motocicleta e logo todas eram exercitadas em competições. Em 1907, havia provas oficiosas do mundial de motociclismo. Em 1912, foi fundada a FIM, Federação Internacional de Motociclismo, para organizar provas e regulamentar as competições. Em 1949 foi criado o Campeonato Mundial de Motociclismo, composto por cinco categorias: 125, 250, 350, 500 e Sidecar. Naquele ano foram realizados seis Grandes Prêmios: Inglaterra (TT- Ilha de Man), Suiça (Berna), Holanda (Assen), Bélgica (Spa-Francorchamps), Irlanda (Belfast-Clady) e Itália (GP das Nações - Monza).
A partir daquele ano, o Campeonato Mundial nunca mais deixou de ser organizado, tendo, porém, trocado ou acrescentado algumas pistas e países. A mesma coisa aconteceu com as categorias de motos. Em 1962 foi incluída a 50cc. Em 1983 foi extinta a categoria 350 e , no ano seguinte, a 50 foi substituída pela 80cc. Em 1990, com a extinção da categoria 80cc, o campeonato passou a ter seu formato atual com três categorias: 125cc, 250cc e 500cc. Apesar de ser Mundial, o campeonato só foi sair da Europa no ano de 1961, quando foi realizado o GP da Argentina. Em 1964, os Estados Unidos ganharam sua etapa e, três anos mais tarde, foi a vez do Canadá.
A partir daí, diversos países em todos os continentes passaram a integrar o Mundial, existindo duas disputas em cada categoria, o campeonato de pilotos, mais divulgado e conhecido, e o de marcas ou fabricantes.
Fonte: Motoesporte
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