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A filial americana havia sugerido um motor V6, mas a opção final foi a mesma da Honda, por um seis cilindros em linha. Para não ficar para trás, porém, a Kawasaki optou por um motor superior em cilindrada (1.286 cm3), com refrigeração líquida e transmissão final a cardã, em vez de corrente - solução que a Yamaha também estava adotando na XS 1100. A Kawasaki Z 1300, versão de topo da série Z, prometia ser a mais sofisticada moto nipônica. ![]() O motor tinha duplo comando, duas válvulas por cilindro e três carburadores Mikuni. A refrigeração líquida também contribuía para um menor nível de ruído, uma prioridade da Kawasaki dada a vocação da moto, que era menos dada à esportividade e mais ao conforto. Em 1980, o carter era ampliado de 4,5 para 6 litros, a fim de melhorar a lubrificação; já o depósito de combustível comportava uma enorme capacidade de 27 litros, um dos maiores já vistos sobre duas rodas. O quadro era de berço duplo e os pneus mais largos que os da Honda. Assim como a CBX, a Z 1300 chegou aos Estados Unidos em 1980, mas a Kawasaki preferiu adotar naquele mercado o estilo turístico: carnagens, malas laterais e traseira, banco confortável e guidão elevado. Um ano depois era iniciada a sua produção local, ao mesmo tempo que a sua suspensão traseira ganhava amortecedores a gás, uma tentativa de igualar a eficiência da nova monomola da Honda. ![]() A Kawasaki 'Z' passava agora a denominar-se ZG 1300, mas na moto aparecia apenas Z 1300. Sem mais evoluções, a Kawasaki envelheceu e as vendas não reagiram, pelo que este modelo foi descontinuado em 1989. ![]() Depois das três marcas terem abandonado os motores de seis cilindros em linha, esta configuração nunca mais foi vista numa moto. Apenas a Honda regressou aos 'seis', mas horizontais opostos - na Gold Wing GL 1500-6, em 1988, e depois na Valkyrie, em 1997. |
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