A fibra de carbono, inicialmente desenvolvida e usada no passado                   na aeronáutica, é hoje vulgarizada no motociclismo  pelas suas aplicações tanto nas motos como nos equipamentos.
A fibra de carbono é um polímero de uma certa forma de  grafite, e o grafite é uma forma de carbono puro, proveniente da  natureza, estando os seus átomos dispostos em forma de lâminas ou em  cristais hexagonais. Estas lâminas assemelham-se à estrutura das redes  que vemos nos galinheiros, em formas hexagonais.
Sendo a maioria das fibras de carbono produzidas através de um componente básico denominado de PAN (poliacrilonitrila), estas começaram a ser usadas na indústria de motos nos anos 80 com maior incidência sobre as carenagens e ponteiras de escape.
A fibra básica, após ser tratada (carbonização, grafitização e oxidação) consegue produzir fibras de carbono mais resistentes que o aço, (em termos de pressão por cm²) tendo como cor natural o preto.
Sendo a maioria das fibras de carbono produzidas através de um componente básico denominado de PAN (poliacrilonitrila), estas começaram a ser usadas na indústria de motos nos anos 80 com maior incidência sobre as carenagens e ponteiras de escape.
A fibra básica, após ser tratada (carbonização, grafitização e oxidação) consegue produzir fibras de carbono mais resistentes que o aço, (em termos de pressão por cm²) tendo como cor natural o preto.
Existem quatro formas de encontrar as fibras de carbono, dependendo sempre das suas propriedades:
· HS (High Stength)
· IM (Intermediate Modulus)
· HM (High Modulus)
· UHM (Ultra High Modulus)
Os filamentos do carbono têm um diâmetro típico de 7 a 11                   mícrons, que normalmente estão agrupados em até 48 mil  filamentos. Como exemplo, na construção de barcos geralmente são usados  entre 3 mil a 12 mil filamentos por cabo, e quanto maior o número de  filamentos, menor o custo do material.· IM (Intermediate Modulus)
· HM (High Modulus)
· UHM (Ultra High Modulus)
A densidade da fibra de carbono está entre a do o vidro e do kevlar e a sua resistência à tração é superior ás fibras de vidro “R” e “S”, sendo também superior em termos de rigidez em relação a qualquer outra fibra (módulo de tração e flexão).
A resistência à fadiga e vibração são também duas excelentes características das fibras de carbono. Por serem um tipo de fibra quebradiça e permitirem uma grande resistência com pouca elongação, são utilizadas com outros tipos de fibras (vidro “R” e kevlar), afim de aumentar a sua resistência ao impacto.
A fibra, depois de moldada, aplica-se uma camada de resina                   epóxi, ou outra, que lhe confere a rigidez e a mantém  naquela forma, e depois de polida, dá-lhe aquela transparência e brilho  que vemos nas peças de carbono acabadas.
A resistência e a leveza, por proporcionarem uma melhor performance e  segurança são a grande vantagem da utilização da fibra de carbono nas  motos, pois permite, graças à sua boa trabalhabilidade, a substituição  de peças de materiais mais pesados pelas mesmas peças em fibra de  carbono. 
Nos dias de hoje, a fibra de carbono é empregue na  produção de capacetes, quadros, escapes, carenagens,                   tanques, e também na confecção de vestuário (luvas,  botas, etc) para uma melhor segurança em caso de queda, pois tem como  características boa resistência a altas temperaturas, leveza,  flexibilidade, e a tudo isto se alia o seu preço acessível. 






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