domingo, 27 de março de 2011

Minha vida numa moto: Capacetes

Na coluna desta semana vamos entender por que ter a cabeça-dura às vezes pode salvar as nossas vidas. Séculos atrás se imaginava que era no coração que estavam centralizadas as emoções e a inteligência. Mais tarde descobriu-se que é dentro da cabeça que está tudo isso e é de lá que todo o corpo humano é controlado para fazer o que a mente necessita. Quando as motocicletas surgiram os capacetes usados nada tinham a ver com os que usamos hoje. Eram gorros de couro e óculos usados por pilotos de caça das duas Guerras Mundiais.
                                                       Capacete do Massa que salvou sua vida
                                                           Corte transversal de um capacete

 Logo depois ficou claro que para andar seguro numa motocicleta teríamos que proteger a cabeça, pois segundo estudos é a parte que, sempre que toca o chão, gera sequelas que podem ser irreversíveis ou chegar ao óbito. O maior índice de pancadas ocorre na cabeça, ficando o queixo direito com 18% e o esquerdo com 15%. O lugar menos atingido é o topo da cabeça. Portanto, eu não recomendo capacetes abertos. Acidentes de moto podem gerar forças de até 100Gs. É o mesmo que sofre um carro de corrida ao bater numa parede a 300 km/h. A cabeça humana só suporta impactos de até 300 Gs.
No Brasil o uso do capacete é obrigatório e o disposto no inciso I dos artigos 54 e 55 e os incisos I e II do artigo 244 do Código de Transito Brasileiro, disposto na Resolução 203 de 29 de Setembro de 2006 determina que é obrigatório, para circular nas vias publicas, o uso de capacete pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado. Tem de estar devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior e estar certificado por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, de acordo com o regulamento de avaliação de conformidade, por ele aprovado. Para fiscalização do cumprimento desta Resolução, as autoridades de trânsito ou seus agentes devem observar a aposição, nas partes traseiras e laterais do capacete de dispositivo refletivo de segurança (fita reflexiva) e do selo de identificação de certificação regulamentado pelo INMETRO, ou a existência de etiqueta interna, comprovando a certificação do produto nos termos do § 2º do artigo 1º e do Anexo da Resolução. O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via pública, deverão utilizar capacete com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção. Entende-se por óculos de proteção, aqueles que permitem ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol. É proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segurança do trabalho (EPI), em substituição aos óculos de proteção de que trata esta Resolução. Quando o veículo (moto, triciclo ou quadriciclo) estiver em circulação, a viseira ou óculos de proteção deverão estar posicionados de forma a dar proteção total aos olhos. À noite é obrigatório o uso de viseira no padrão cristal (supertransparente). É proibido colocar película na viseira do capacete e nos óculos de proteção. Se você está fora da Resolução, é multa na certa!

Os importados

Outro ponto que gera grande polêmica trata-se dos capacetes importados. Marcas como Shoei, Nolan, AGV, Arai, Bell,BMW, Caberg, Marushin, Nitro, Shark, Suomy mesmo certificados pelo rigoroso sistema de classificação SHARP, que é um programa do Departamento de Segurança dos Transportes do Governo Bitânico (http://sharp.direct.gov.uk/), ainda assim não serão aceitos no Brasil por não terem a certificação e nem o selo do Inmetro. Apesar de todos os capacetes avaliados pelo programa SHARP estarem de acordo com as normas mínimas de segurança jurídica daquele país de nada valem no Brasil. O programa de ensaios do SHARP utiliza uma ampla gama de testes para fornecer aos pilotos uma enorme gama de informações sobre o quanto um capacete pode oferecer de proteção quando de um acidente. O programa inclui orientações importantes sobre como escolher um bom capacete apropriado (Veja como encaixar seu capacete - http://sharp.direct.gov.uk/content/how-fit-your-helmet), mais seguro e melhor adequado ao motociclista. Os testes realizados pelo SHARP (veja neste link uma animação mostrando os testes que são executados http://sharp.direct.gov.uk/content/animation) - atribuem de uma e cinco estrelas. Pelo resultado dos testes, o desempenho da segurança dos capacetes pode variar em até 70% e isso também está relacionado ao preço final do capacete. Em virtude de existirem cerca de 27 marcas no mercado britânico o programa SHARP ajuda o motociclista a escolher o que melhor se adéqua a sua realidade financeira de custo/benefício.
                     

Em busca de um padrão internacional?

Uma sugestão para a solução do problema com os capacetes importados seria firmar convênios e acordos internacionais onde todos os fabricantes adotem um mesmo padrão de ensaios, testes e certificação. Por exemplo: grande parte dos motociclistas que praticam o mototurismo na América Latina teriam problemas no Brasil com seus capacetes, pois, sem o selo do Inmetro será multa na certa. Para andar de acordo com as Normas Brasileiras de Trânsito teriam que comprar um capacete para uso no Brasil. Imaginemos que a Europa, os EUA e a América Latina adotem padrões e certificações distintas e obrigatórias para capacetes. Um motociclista em viagem (seja na sua moto ou em moto alugada) teria quer ter vários conjuntos de capacetes para poder rodar de acordo com o que a lei exige. Isso seria algo absurdo! Digamos que você vai aos EUA e lá irá passear numa moto alugada e deseja levar seu capacete. Vamos supor que seu capacete, usado no Brasil, certificado pelo Inmetro, não seja aceito lá. Você terá que comprar outro e este novo capacete não poderá ser usado aqui também. Daí, a confusão. Normas são importantes, mas elas precisam considerar vários casos, pois as pessoas, pelo menos a maioria delas, deseja andar de acordo com o que rege a lei de trânsito. Não existe nada mais desagradável que receber multas e pontos na carteira. Pior ainda é receber a multa por estar usando um capacete de qualidade reconhecidamente internacional simplesmente por não possuir um selo de certificação. È quando estar certo é o mesmo que estar também errado.
                                         Nolan articulado fechado e aberto   
                                                                                 Bieffe
                                                                                ff Road

Como eu escolho meus capacetes?

Não uso capacetes abertos. O máximo que ainda permito é o modular ou articulado. Estes tipos de capacetes foram os escolhidos pela grande maioria dos batalhões brasileiros de motociclistas policiais por permitir proteção adequada e a flexibilidade de poder, em uma abordagem, melhorar o campo de visão, a ventilação e ainda facilitar tanto o uso, como vesti-lo rapidamente. Porém, este capacete não serve para todas as ocasiões. Na minha vida numa moto eu uso hoje três tipos de capacetes. O articulado é um Nolan usado para viagem. Ele possui um excelente conforto; ótima aerodinâmica (há um estabilizador no topo que serve também como entrada de ar, o que reduz bastante os efeitos da turbulência provocados pelos caminhões, quando estamos atrás deles); bom isolamento acústico; viseiras mais grossas com travas de segurança; óculos escuros retráteis como sobreviseira contra o excesso de luminosidade e, a mesma flexibilidade que permite, por exemplo, tomar água sem ter que tirar o capacete.

O segundo capacete é um Bieffe fechado que é usado, principalmente na cidade ou em trechos curtos. O terceiro capacete é um IMS para off Road com óculos de proteção da mesma marca. Este capacete é utilizado apenas em percursos off Road e com a moto de trilha. Há ainda um quarto capacete que é utilizado pela garupa. É um LS2 que tem um desenho que lembra um Shoei. Este tipo de capacete eu chamo de misto. O desenho dele permite seu uso em várias condições, menos em trilhas. O desenho e a forração interna proporcionam boa ventilação e ótima aerodinâmica para a garupa. Ele é leve e tem boa fixação, além de ótima forração.

Quando for escolher seu capacete tome alguns cuidados

Vista-o e peça para que outra pessoa faça dois testes simples. Antes o vista e o amarre corretamente. Vire a cabeça para os lados, para cima e para baixo. Feito isso peça para que alguém empurre a queixeira em direção ao seu rosto com a ponta dos dedos em um movimento rápido e com força mediana. Se a queixeira tocar a ponta do seu queixo escolha outro, provavelmente este capacete, em um tombo, pode vir a machucar seu maxilar. O segundo teste, também com a ajuda de outra pessoa, é para ter a certeza de que o capacete escolhido não sairá da sua cabeça no caso de um tombo. Pode parecer absurdo, mas um estudo detalhado dos acidentes de motocicleta em toda a Europa mostrou que 12% dos capacetes foram sacados da cabeça durante o curso de impacto. Para saber se ele não sairá da sua cabeça na hora mais importante peça para alguém tentar tirá-lo forçando da parte inferior traseira pra cima. Peça para a pessoa encaixar a ponta dos dedos na parte inferior traseira e tentar com certa força tirá-lo da cabeça. Se ele sacar ou sair parcialmente escolha outro modelo. O correto será sempre subir um pouco e retornar a posição original. Usando um capacete que caiba corretamente na sua cabeça você aumentará drasticamente as chances de sobreviver a um acidente. Confira abaixo os modelos de capacetes certificados Inmetro, descritos abaixo nos desenhos legendados de 01 a 07:
                                                          
Capacete integral (fechado) com viseira 











                                         Capacete integral sem viseira e com pala
                                                (uso obrigatório de óculos)

                                           capacete integral com viseira e pala
                                                       C        capacete modular
                                                  Capacete misto com queixeira removível
                                              com pala e sem viseira
                                  Capacete aberto (jet) sem viseira (com ou sem pala;
                                           uso obrigatório de óculos)

                              Capacete aberto (jet) com viseira (com ou sem pala)

                     Tipos de capacetes não permitidos

               Acessórios Permitidos e Sistemas de engates certificados

                  E quanto às viseiras? Posso usar qualquer tipo?

Não. A definição de viseiras pelo Inmetro é clara. São óculos que permitem aos usuários a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol, cujo uso é obrigatório para os capacetes que não possuem viseiras. É importante relembrar que é proibida a utilização de óculos de sol, ou de segurança do trabalho (EPI) de forma singular, nas vias públicas em substituição aos óculos de proteção motociclística. A viseira é destinada à proteção dos olhos e das mucosas, e construída em plásticos de engenharia, com ótima transparência, fabricadas nos padrões cristal, fumê light, fumê e metalizadas. Para o uso noturno, somente a viseira cristal é permitida, as demais são para o uso exclusivamente diurno, com a aplicação desta orientação na superfície da viseira, em alto ou baixo relevo, no idioma português (USO EXCLUSIVO DIURNO) e também, se o fabricante desejar, no idioma inglês (DAY TIME USE ONLY). Quando o motociclista estiver transitando nas vias públicas, o capacete deverá estar com a viseira totalmente abaixada, e no caso dos capacetes modulares, além da viseira, a queixeira deverá estar totalmente abaixada e travada. 

Eu posso lavar meu capacete?

Claro! Lavar o capacete, além de fazer parte da higiene pessoal do piloto e garupa servirá para aumentar a durabilidade deste tipo de equipamento que é projetado para durar até cinco anos (em caso de uso eventual) e três anos em caso de uso ostensivo (diário por pelo menos 4 horas). No verão, a recomendação é lavar o capacete a cada 30 dias. No inverno, a cada dois meses. Se pegou chuva aproveite e lave-o também senão vai ficar com cheiro de 'cachorro molhado'. Se você sempre está usando sua moto, como é o meu caso, o melhor a fazer é lavar um enquanto está usando outro. Se possível, depois de uma longa viagem a lavagem do capacete é extremamente necessária. No caso dos capacetes de trilha, sempre que terminar o passeio coloque-o em um balde para lavar. Existem duas formas de lavar o capacete. Lavar ele todo montado ou desmontá-lo para lavar e montá-lo novamente. Caso a sujeira seja muita ou já faz muitos meses desde que foi lavado pela última vez a recomendação é desmontá-lo. Se não sabe como fazer ou não tem muito saco para isso, a melhor alternativa é lavar sem desmontá-lo. Para lavar seu capacete sem desmontá-lo terá que usar três baldes altos e grandes o suficiente para que o capacete fique de molho. Mas vamos por partes como diria Jack, O Estripador.
1. No primeiro balde coloque água suficiente para poder cobrir o capacete colocado com a parte de traz no fundo do balde e a queixeira para cima. Coloque sabão multiação (o melhor mesmo é o OMO com tira manchas). Em seguida uma medida de tira-manchas da marca OXY2 ou Vanish. Misture tudo e mergulhe o capacete. A lavagem deve ser feita sempre à sombra e NUNCA use alvejantes (água sanitária, ou qualquer produto que tenha isso na composição). Mergulhe o capacete com a queixeira virada para cima e deixe-o de molho por pelo menos uma hora, dependendo do quanto ele está sujo. Depois desse tempo retire-o e lave em água corrente esfregando as partes ainda sujas com uma escova de pontas finas. Se necessário repita o procedimento.
2. No segundo balde coloque apenas o amaciante e a água. Mergulhe o capacete e deixe-o lá por não mais que vinte minutos.
3. No terceiro balde deve ter apenas água limpa. Tire-o do balde com amaciante e mergulhe-o no terceiro balde por 10 minutos, nem mais e nem menos. Para secar coloque-o pendurado em um armador ou gancho, sempre à sombra, com a queixeira apontada para o chão e com a viseira aberta. Deixe assim até secar completamente. Depois de seco confira o cheirinho gostoso de limpeza e como estará mais macio. Mas ainda será necessário polir o capacete. Passe cera de boa qualidade, de preferência que contenha cera de carnaúba na composição. Deixe secar à sombra e sem seguida retire o excesso com um pano limpo. A viseira e os óculos podem receber uma camada de cera, mas ao limpá-la deve ter o cuidado de utilizar um papel macio. Dá um pouco de trabalho, mas em caso de chuva você vai perceber a diferença que faz. Importante lembrar que a limpeza deve ser feita por dentro também. Na parte interna use uma um terço da quantidade de cera usada na parte externa da viseira e limpe também com papel. Esta limpeza, se você não tomar chuva, suar ou sujar o capacete de forma pesada dura uns dois meses. Se durante uma viagem os mosquitos surraram a sua viseira nunca lave com água e nem passe papel. Estes mosquitos possuem um ácido e uma cera ou pólen que quando esfregados viram uma gosma a qual vai piorar ainda mais a situação. Lave com sabão neutro e em água corrente. Seque com um papel macio até que toda a gosma saia da viseira. Depois passe cera e retire o excesso com papel macio. Tratando bem do seu capacete vai proteger seu investimento e fazê-lo durar muito mais. A sua cabeça agradece.

Outra dica importante é utilizar uma balaclava


Ela não serve apenas para ser usada no frio. A balaclava é boa também para reter parte da sujeira, do suor e do pó de asfalto que entra no seu capacete, além de não destruir o seu cabelo. Existem capacetes que, por dentro, estão cheios de fios de cabelo presos ao forro. A balaclava ajuda a evitar isso também.
Essa dica é ainda mais importante para as mulheres que têm cabelo grande ou comprido. Para que os cabelos não fiquem embaralhados por conta do vento e do forro, a balaclava funciona como uma touca de proteção do penteado. Basta enrolar o cabelo e vestir a balaclava e o capacete. Ao tirá-lo, é soltar o cabelo e ele estará lá, perfeito! Para lavar a balaclava é necessário avaliar as seguintes situações: Balaclavas usadas em viagem devem ser lavadas diariamente, por isso leve sempre duas. À noite, no hotel, lave uma e deixe-a secando perto do ar-condicionado. No caso de uso na cidade, lave de três em três dias usando a mesma mistura de sabão com amaciante em um balde só. Se for usar máquina de lavar lembre-se de colocar a balaclava com roupas de mesma cor. 

Quando guardar o capacete apenas como lembrança?

Depois de um tempo seu capacete não vai servir para nada mais a não ser decorar sua estante de lembranças. Lavá-lo e guardá-lo pode ser uma boa se você quer manter no roll das lembranças de quantos lugares bacanas vocês foram juntos. Todo capacete tem uma história. Compre um novo capacete quando o que você usava sofreu impactos relativos a um acidente ou se ele caiu de uma grande altura (mesmo que não tenha sido um acidente). Pancadas fortes ou acidentes onde a carcaça do capacete foi avariada ou até mesmo arranhada seriamente podem conter microfissuras e possivelmente será menos eficiente caso venha a precisar dele novamente. Caiu ou tombou e esta avaria foi no casco, troque o capacete! 

Cuidados com a personalização

Personalizar capacetes é uma moda. A maioria das pessoas gosta disso. Além de dar seu toque pessoal a personalização facilita com que você seja identificado à distância por seus amigos e isso tem lá suas vantagens. Mas a personalização tem um limite e este deve ser sempre a sua segurança e, prioritariamente, estar de acordo com a Lei. Há casos onde a personalização apaga o selo do Inmetro e nesse caso, numa vistoria, será necessário tirá-lo para exibir a etiqueta interna de certificação que fica presa no forro. Se você mudar tudo inclusive o forro, vai levar uma multa e mais alguns pontos na carteira. Portanto, muito cuidado quando for personalizar seu capacete. Atualmente as motos precisam passar por uma vistoria no Detran. Lembre-se de levar um capacete que esteja de acordo com as normas do trânsito. Chegar lá com capacete sem selo ou fora da conformidade com a respectiva Norma vai fazer com que a sua moto seja reprovada na vistoria. 

Fonte: Motonline

Tecnologia dos Pneus

Na série Técnicas do Motonline, seguimos atualizando as análises dos pneus Top de linha lançados em 2010, incluindo além da Pirelli e Bridgestone no ano passado, mais duas marcas de pneus com suas características técnicas. Os Metzeler e Michelin

O Desafio continua sendo como oferecer o melhor resultado e a maior economia. Performance excelente numa motocicleta.

Na linha da Pirelli está agregado um novo lançamento, o Diablo Rosso Corsa. Ele equipa as máquinas super esportivas e esse pneu tem tecnologia desenvolvida no WSBK series. Para começar, os talões tem a forma de um H para dar maior estrutura na montagem do aro. A carcaça é formada pela conformação de um fio de aço enrolado sobre a banda de rodagem com tensão e concentração variadas de forma que a estrutura fique firme e estável nas diversas condições determinadas de uso. (HSB, EPT, ICS, HPSC)
A composição da massa de borracha tem três zonas. (3ZC) Uma mais firme para o centro que dá grande durabilidade e duas mais macias para mais tração nas acelerações e contornos de curvas.
Os sulcos são otimizados (FGD) levando em conta uma ótima pegada, de área extensa mas ainda assim permitindo o escape de água necessário para uso geral. As paredes dos sulcos são em ângulo (patenteado) o que assegura um fluxo constante de água, não importando a situação de desgaste dele. 
EPT = Tecnologia da Pegada Melhorada - ICS = Formação ideal do Contorno,
3ZC = Composto em três Zonas - HPSC = Fio Único de alta Performance,
HSB = Talões de Conformação em H - FGD = Desenho Funcional dos Sulcos,
PSL = Etiqueta Personalizada (disponível nos revendedores)

A região central da banda não tem sulcos para aumentar a área de contato, nos flancos eles estão em diagonal para melhor escape da água e para extrema inclinação ele é “slick” novamente para dar o máximo de tração. 
                                                                METZELER: Fios de aço estruturam o perfil.
 Assim, as experiências seguem por várias direções. O sistema que a Metzeler utiliza, por exemplo também inclui os fios de aço para a estruturação da banda de rodagem. Para cada modelo, destinado a cada classe de motocicleta, desde as de turismo até as super esportivas são estudadas as áreas de pressão em cada situação de uso e definidas as estratégias para formar a estrutura mais resistente e estável. São de três a cinco áreas onde as tensões da carga aplicada em cada situação é dimensionada para que fios de aço radiais sejam aplicados para dar a máxima estabilidade, eliminando as vibrações que fazem exceder a temperatura de trabalho ideal do composto de borracha.
Na reta, com pouca inclinação, inclinação média e em inclinação máxima, os fios de aço devem resistir a diferentes níveis de pressão então a concentração e a tensão no enrolamento são alteradas proporcionando um resultado que a empresa afirma ser superior, tanto em piso molhado como no seco. O sistema Interact, Multi-zone tension estabiliza a motocicleta e permite acelerações e frenagens máximas, sem provocar super-aquecimento da massa da borracha. Permitem maior durabilidade e máxima
performance. 
Sportec MSInteract
                                Testes Intensos no desenvolvimento - Metzeler

          Bridgestone, usa uma tecnologia distinta para cada tipo de uso. No mais novo lançamento na linha Battlax, que abrange desde as motos Esporte – Turismo até as mais radicais para uso na rua, o novo BT-003 Racing Street para motos super esportivas promete um resultado digno das pistas de moto GP. Todo desenvolvimento foi feito em programas de computador, Os 3D CTDM e CTDM que fazem simulações dinâmicas e estáticas, respectivamente.
A primeira técnica apresentada é a MSB, ou Mono Spiral Belt que consiste em uma construção em que um fio de aramida é enrolado em zero graus (radial) na banda de rodagem perfazendo várias zonas de estrutura diferente, ao se concentrar um numero diferente de espiras para cada região.
Para a composição da massa de borracha eles usam o DAC “Dual Aligned Compound” que consiste em uma técnica que alinha as moléculas da massa de cada faixa do pneu de forma que em uma única peça
moldada haja diferentes regiões de dureza. No modelo mais esportivo, o Battlax BT-003 Racing Street são cinco as faixas de dureza diferentes no pneu traseiro.
Neste pneu o meio da banda oferece a maior durabilidade enquanto que na faixa de média inclinação há uma tração perfeita para descarregar a potência do motor em máxima aceleração e mais ainda, para o ápice da curva a faixa mais externa da banda oferece maior resistência às forças laterais em inclinação máxima.

A Michelin vem nesse ano com uma ideia que revoluciona o setor, realizando o sonho de todo esportista, que é perder peso. Adotaram uma maneira diferente de desenvolver o pneu procurando otimizar a estrutura, o perfil e os componentes do pneu com o objetivo de reduzir peso desde o início do projeto do Michelin Power Pure.
Todo veículo terrestre sofre do mesmo problema: A relação entre as massas suspensas pelo mecanismo de suspensão entre as não suspensas.

Todas as peças que se movem junto com as rodas (não suspensas) agregam massa e inércia que resiste às forças envolvidas no trabalho que a suspensão tem para oferecer controle e conforto ao veículo, principalmente molas e amortecedores.
Uma motocicleta esportiva é projetada com a mesma filosofia desse novo pneu da Michelin. Procura-se a melhor relação entre peso e potência para uma aceleração máxima. Acontece que por causa desse trabalho em diminuir o peso do conjunto como um todo as rodas passam a cumprir um papel importante na composição da melhor relação entre as massas suspensas e não suspensas, ainda mais porque o pneu estando em movimento angular oferece o efeito giroscópico que tende a impedir mudanças de direção, somado à inércia, que resiste às mudanças na rotação, aceleração ou desaceleração. Nisso tudo afeta a massa do pneu. 

                      
                                  LTT - Light tire technology - Divulgação Michelin
A LTT, “Light Tire Technology” da Michelin obteve uma redução de um quilo em relação aos outros pneus, da concorrência. O efeito disso equivale a 10% a menos na inércia na roda, ou o que seria 3 Kg nessa peça ou 4 Kg nos discos de freio. 
                                                    MICHELIN - Tecnologia 2CT

A 2CT, Tecnologia de dois compostos foi utilizada juntamente com o material mais leve e resistente na composição da carcaça. Mantas diagonais em Nylon fazem a base da carcaça e os fios de aramida dão o perfil radial. São mais de 200m desse fio enrolados na banda para oferecer a resistência e flexibilidades necessárias, sem agregar peso excessivo.
         O efeito dessa dieta feita no desenvolvimento do Michelin Power Pure pode ser avaliado pelo Motonline no último dia 6/05 quando fizemos um teste na pista do Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba, São Paulo.

Foram adicionados pesos na roda, calculados para ter o mesmo efeito de um pneu com 1 Kg a mais. 







                                        Teste do Michelin Power Pure – Motonline – 
                                                     Foto: Claudinei Cordiolli

A diferença foi notável na facilidade em que as mudanças de direção podem ser obtidas, resultado de um efeito giroscópico menor. Também foi notada uma maior rapidez e sensibilidade nas frenagens e acelerações. Mas se a pista tivesse ondulações ou imperfeições teríamos um resultado ainda mais marcante. Isso porque na teoria, a diminuição de peso não suspenso favorece muito o controle da suspensão, que consegue colocar a roda no chão com muito mais firmeza. Ela pula menos e o amortecimento hidráulico pode ser amenizado para aumentar a velocidade de resposta da suspensão nas ações dos impactos. Isso quer dizer que ao colocar esse pneu o acerto da suspensão deve ser refeito. 

Fonte: Motonline
                                


domingo, 13 de março de 2011

Viagem para o futuro com a nova BMW K 1600 GT

Podia passar mais tempo no confortável banco, sem ligar a nova BMW K 1600 GT. Afinal, o painel e os comandos nos punhos mais se parecem com os instrumentos de um avião, tantas são as informações e botões disponíveis. Mas já eram oito horas da manhã e a pontualidade germânica exigia que eu escolhesse a rota predefinida no sistema de navegação embutido e partisse para uma viagem teste de exatos 286 km pelos arredores da Cidade do Cabo, na África do Sul, com a nova grã-turismo da BMW.

Entorpecido pelo fuso horário de cinco horas a mais e também pela visão de 30 unidades da enorme K 1600 GT, todas na cor vinho, prontas para pegar a estrada, girei a chave da moto e fiquei hipnotizado por alguns segundos. Uma animação faz surgir um numeral seis na tela de cristal líquido TFT, denunciando logo de cara um dos principais atrativos da nova moto: o motor de seis cilindros em linha e 1649 cm³ de capacidade.

“Nossa experiência em motores com essa arquitetura em automóveis foi fundamental para desenvolvermos esse propulsor inédito em nossas motocicletas”, confessou o vice-presidente executivo de desenvolvimento e novos modelos da BMW, Dr. Christian Landerl. Todo o know-how da marca alemã foi utilizado para construir um motor de seis cilindros bastante estreito (555 mm de largura) e leve (102,6 kg).

Assim que entra em funcionamento, em baixas rotações, as duas ponteiras de escapamento com três saídas cada emitem um som agudo, quase um assovio que instiga a acelerar. Foi o que fiz. Seguindo as indicações do GPS, comecei a contornar as curvas de Franschhoek Pass, uma serra de pedra com um visual arrebatador.

Babuínos na estrada
Todo o aparato tecnológico do modelo pode ser conferido na pequena tela colorida, que tem a mesma tecnologia de aparelhos celulares, e controlado por meio de um inteligente seletor rotativo localizado no punho esquerdo.

As informações do computador de bordo; ajuste eletrônico da suspensão em três modos (ESA); configuração do sistema de navegação; aquecimento de bancos e manoplas; configurações... Ou seja, tudo está no painel. Ou quase tudo... Menos a família de macacos babuínos que decidiu cruzar a estrada bem na minha frente. Um indicativo que tanto a motocicleta quanto a viagem de moto pela África do Sul reservava boas surpresas.

Junto com os babuínos, a estrada sinuosa mostrou as qualidades dinâmicas da nova BMW. Para suas dimensões avantajadas – 2,324 m de comprimento e peso em torno dos 320 kg – a K 1600 GT demonstra agilidade em mudanças de direção e bastante disposição para contornar curvas. Na bela serra, com cotovelos de 90°, as pedaleiras chegaram a raspar no chão sem abusar da moto. Mal se nota o elevado peso e as malas laterais de série.

Todo o projeto, do compacto motor montado transversalmente ao chassi construído em liga leve, teve como objetivo centralizar a massa e reduzir o centro de gravidade. Em conjunto com as suspensões eletronicamente ajustáveis – sistema Duolever na dianteira e Paralever com um monobraço que traz o eixo-cardã embutido – faz da GT uma motocicleta bastante estável e ao mesmo tempo confortável. Qualidade indispensável para a proposta touring do modelo.

Com uma posição de pilotagem mais dinâmica, com pedaleiras mais altas e guidão menor que a GTL (versão mais luxuosa), o motociclista vai bem encaixado na K 1600 GT e sentindo-se com total controle da enorme motocicleta. Isso tudo sem deixar de lado o conforto.
Conforto aumentado pelo parabrisa regulável. Ao toque de um botão pode-se tanto desviar o vento ou direcioná-lo para você. Na tarefa de amenizar os 32° C do verão sul-africano, ainda contava com dois defletores móveis na lateral da carenagem.

Baleia à vista
Após a serra, a paisagem continuava bela, porém a estrada ficava mais reta, cortando uma bela planície em direção ao litoral. Na primeira intersecção, o GPS apontava a direção correta, mas minha cabeça ainda não estava totalmente acostumada a pilotar na esquerda, na “mão” inglesa do trânsito sul-africano.

Depois de quase entrar na contramão, aproveitei a enorme reta à frente para, enfim, experimentar o motor. Com o conta-giros de leitura analógica marcando 10.000 giros queria ter a sensação de, pela primeira vez, ver as rotações alcançarem a faixa vermelha que começa as 9.000 rpm.

A aceleração não é impressionante como em uma superesportiva, mas também não deixa nada a desejar. Os giros crescem rapidamente e o ronco do motor aumenta e torna-se indescritivelmente encantador. O assovio fica mais alto e o som se parece muito com um automóvel BMW de seis cilindros, porém mais agudo.

Com potência máxima de 160 cavalos a 7.750 rpm, o propulsor impressiona também pela sua docilidade. Com três modos de gerenciamento – Rain, Road e Dynamic – selecionáveis por um botão no punho direito, o funcionamento do motor é bastante suave e linear: nada de respostas bruscas ou trancos nem mesmo no modo “Dynamic”, quando as respostas ao acelerador são mais instantâneas. A opção “Road”, diríamos, é a normal; enquanto no modo “Rain”, a entrega de potência é mais suave e a curva de torque mais “plana”, ideal para pista molhada. Os modos ainda atuam sobre o controle de tração (Dynamic Traction Control) alterando seu funcionamento.

Apesar de dócil, os 160 cv do motor são suficientes para manter velocidades de 140, 160, 180 km/h. Ou até mesmo para se atingir 220 km/h – apesar de funcionários da BMW afirmarem que os jornalistas ingleses foram os recordistas de velocidade com 243 km/h! Marca dedurada pelo GPS.

Depois de uma centena de quilômetros, chegamos a primeira parada do dia: um restaurante a beira da Baía de Walker, famoso ponto de observação de baleias no Oceano Atlântico na África do Sul. As baleias não apareceram, mas fiquei impressionado pelas qualidades do propulsor.

Confesso nunca ter antes pilotado uma moto com seis cilindros em linha – a Honda Gold Wing GL 1800 tem motor com meia dúzia de cilindros opostos. Para se ter uma idéia de seu comportamento o torque máximo de 17,85 kgf.m a 5.250 rpm faz a GT chegar a 100 km/h em 3,4 segundos, de acordo com a fábrica.

Mas o mais importante é que 70% de toda essa força já aparece a 1.500 rpm. Com isso, nem é preciso se preocupar em reduzir as marchas no suave câmbio de seis velocidades, basta girar o acelerador e colocar a central eletrônica e os pistões para trabalharem.

À beira mar
Mesmo suando sob o sol africano, era hora de vestir luva, jaqueta e capacete para encarar os 180 km restantes. E mesmo no anda e para nas ruas do balneário de Hermanus o calor proveniente do motor não incomodava. Prova de que o sistema de refrigeração e dissipação do calor do motor funcionava bem.

Seguindo por uma bela estrada à beira mar, o vento ajudava a refrescar e a perceber que a aerodinâmica do conjunto também foi bastante estudada pela BMW. Mesmo com as fortes rajadas laterais, a K 1600 GT mantinha-se em linha reta e permitia admirar a paisagem.

Oportunidade para testar as maravilhas eletrônicas dessa grã-turismo bávara. O menu é bastante intuitivo e fácil de controlar. O consumo instantâneo informado era de 5,9 litros para cada 100 km, ou seja, média de 16,9 km/litro. Com tanque de 24 litros, a autonomia da GT supera os 400 km – mas nem precisei fazer contas, afinal o computador de bordo também traz esse dado.

É possível também alterar a o retorno e compressão das suspensões, nos modos Normal, Sport, Comfort; assim como a pré carga da mola para piloto; piloto e bagagem e piloto e garupa. Achei o modo confortável, macio demais; e Sport muito rígido, mas bom nas curvas e serras. Optei pela configuração normal.

Foi a ideal para rodar com conforto de sobra até alcançar a Baía de Gordon, de onde dava para avistar a bela Cidade do Cabo. Distraído pela paisagem e pela eletrônica da K 1600 GT, perdi uma entrada que me levaria de volta a Franschhoek.

Sem problemas, o sistema de navegação da Garmim recalculou a rota e me indicou um retorno. O saldo foi “apenas” 30 km a mais na viagem. O que, confesso, foi um prazer.

Excelência germânica
Com 318 km indicados no hodômetro parcial, cheguei ao destino final. Com gasolina sobrando no tanque e a certeza de que a empresa alemã fez um excelente trabalho em sua nova grã-turismo.

Baseada na Concept 6, apresentada no Salão de Milão em 2009, a K 1600 GT, e sua irmã GTL, vem preencher uma lacuna no line-up da BMW. Afinal, desde que a K 1200 LT (que tinha motor de quatro cilindros) foi aposentada há dois anos, a fábrica alemã não tinha um moto de primeira classe.

Depois de rodar com a K 1600 GT em seu habitat natural, a estrada, posso afirmar que o novo modelo nada tem a ver com sua antecessora: é mais leve, mais rápida e mais baixa (o assento fica a 810 mm do solo). Pesada e com um alto centro de gravidade a K 1200 LT era difícil de manobrar. Oferecia muito luxo, mas pouca emoção. “Defeito” compensado com honra pela nova 1600 GT.

A BMW fez uma moto gostosa de pilotar, ágil e confortável, sem deixar de lado muita tecnologia embarcada e mimos para o piloto. Não é simplesmente a primeira moto com motor de seis cilindros em linha da marca alemã. Os modelos apontam o futuro das motocicletas grã-turismo e definem novos parâmetros para o segmento.

Além de trazer sistema de navegação embutido, controle de tração e freios ABS, é a primeira moto equipada com faróis direcionais (opcionais na GT). Um inteligente sistema que compensa o peso de piloto e bagagem, além de corrigir a direção do facho de luz de xenônio nas curvas. Apesar de ter rodado apenas durante o dia, os engenheiros fizeram uma didática explicação do seu funcionamento à noite. O sistema deverá contribuir muito para a segurança do motociclista.

Além de ampliar sua gama com dois modelos – K 1600 GT e GTL –, a BMW também ataca a concorrência. Pois seu motor de seis cilindros e grande capacidade vem brigar de frente com a Honda Gold Wing GL 1800. Questionado se o modelo Honda estava na mira dos engenheiros alemães ao projetaram a linha K 1600, o gerente de projeto da BMW Motorrad, Gerhard Müller, desconversa: “motos touring estão no nosso DNA. Nossos clientes esperam uma moto assim da BMW. Acreditamos que os pilotos de Gold Wing, e até mesmo das Harley-Davidson Ultra Electra Glide, poderão gostar da K 1600 GTL”.

Resta esperar os dois modelos K 1600 GT e GTL chegarem ao Brasil. A previsão é de que ambos estejam disponíveis a partir de junho em apenas um pacote: a GT com toda a eletrônica embarcada, porém sem sistema de navegação, deverá custar R$ 99.500; enquanto a GTL com todo o que se tem direito, vai ter preço de R$ 108.500.

Ficha técnica
BMW K 1600 GT
Motor Seis cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e refrigeração líquida
Capacidade cúbica 1649 cm³
Diâmetro x curso 72 mm x 67,5 mm
Taxa de compressão 12,2: 1
Potência máxima 160 cv a 7.750 rpm
Torque máximo 17,85 kgf.m a 5.250 rpm
Câmbio Seis marchas
Transmissão final Eixo-cardã
Alimentação Injeção eletrônica BMS-X
Partida Elétrica
Quadro Do tipo ponte construído em liga-leve
Suspensão dianteira Duolever com dois braços longitudinais e um conjunto mola-amortecedor com 115 mm de curso – eletronicamente ajustável
Suspensão traseira Paralever com monobraço traseiro e mola-amortecedor central com 135 mm de curso – eletronicamente ajustável
Freio dianteiro Disco duplo de 320 mm de diâmetro com pinça de fixação radial de quatro pistões com sistema ABS
Freio traseiro Disco simples de 320 mm de diâmetro com pinça de dois pistões fixos e sistema ABS
Pneus Metzeler Roadtec Z8 120/70-ZR 17 (diant.)/ 190/55- ZR17 (tras.)
Comprimento 2.324 mm
Largura 1000 mm
Distância entre-eixos 1618 mm
Distância do solo não disponível
Altura do assento 810 - 830 mm
Peso em ordem de marcha (90% do combustível) 319 kg
Tanque de combustível 24 litros
Preço sugerido R$ 99.500

Fonte:Imotos

                             

quinta-feira, 3 de março de 2011

História da Suzuki

A história da Suzuki começa em 1952, fundada pelo Sr. MICHIO SUZUKI, que além de lhe dar o início de uma vida vencedora, lhe deu também seu nome que permanece até hoje.


Em 1952, a Suzuki começa a fabricar motores de 36cc e 50cc, que logo mais tarde, em 1954, é adaptado em bicicletas, passando a ter 58cc, começando já a se popularizar como um excelente meio de transporte, muito prático e bem menos cansativo de se locomover do que as simples bicicletas.





Depois que o Sr. Suzuki Jidosha kogyo assume o comando da empresa, seu símbolo passa a ser “SJK”, iniciais do Sr. Suzuki.
Em 1959, todos os modelos passam a ter o famoso “S” nas laterais do tanque e do motor das motos fabricadas.




Em 1959, todos os modelos passam a ter o famoso “S” nas laterais do tanque e do motor das motos fabricadas.




Alguns modelos mantém alguns conceitos e designes das suas antecessoras dos anos 60, alguns detalhes são visíveis nos scooters atuais.




Nos anos 60, além dos scooters, haviam as motos A100, A50 e A80, todas com 5 marchas e ótima performance na cidade




A série Scooter começou com a FR 50



A Suzuki teve um enorme sucesso quando lançou no mercado a série “TM” , que era voltada para o trail e competições, logo depois essa série passaria a ser “TS”, mais uma vez inovando e saindo na frente de seus concorrentes com novidades e excelentes motos. Em 1971, a Suzuki lança as TS 125, TS 185 e TS 250.





A TM 400 foi a primeira moto fabricada exclusivamente para o cross e competições, sendo substituída mais tarde pela série “RM”.





Mais uma vez sendo a pioneira em tecnologia,em 1972 a Suzuki inovou com a GT 750, pois essa moto possuía três cilindros em linha e refrigeração líquida, um grande avanço para a tecnologia da época.


Seguindo os passos da GT 750, a Suzuki lançou em 1975 a “pequena” GT 380, com características do sistema RAM AIR de refrigeração e com seis marchas




Em 1976, a Suzuki surpreende a todos os seus clientes com o anúncio do lançamento da GS 750, que chegou para competir com a Honda e Kawasaki.

Com o lançamento da Katana, em 1981, a Suzuki mais uma vez saiu na frente com o banco junto ao tanque e as coberturas laterais, realçando o estilo esportivo da moto .

Em 1986 surge a Intruder VS 700 GL, uma custom parecida com uma Harley, mas com ótimas modificações como, motor em “V” com dois cilindros, quatro válvulas por cilindro, refrigeração líquida, e mais tarde, em 1987, surge a Intruder VS 1400 GL
A série GSX


O modelo DR foi melhorado em 1990 com a DR 800 S, com seus 779c e várias outras melhorias para todos os usuários de Off-Road






A história da Suzuki começa em 1952, fundada pelo Sr. MICHIO SUZUKI, que além de lhe dar o início de uma vida vencedora, lhe deu também seu nome que permanece até hoje.






Em 1952, a Suzuki começa a fabricar motores de 36cc e 50cc, que logo mais tarde, em 1954, é adaptado em bicicletas, passando a ter 58cc, começando já a se popularizar como um excelente meio de transporte, muito prático e bem menos cansativo de se locomover do que as simples bicicletas.





Depois que o Sr. Suzuki Jidosha kogyo assume o comando da empresa, seu símbolo passa a ser “SJK”, iniciais do Sr. Suzuki.
Em 1959, todos os modelos passam a ter o famoso “S” nas laterais do tanque e do motor das motos fabricadas.




Em 1959, todos os modelos passam a ter o famoso “S” nas laterais do tanque e do motor das motos fabricadas.




Alguns modelos mantém alguns conceitos e designes das suas antecessoras dos anos 60, alguns detalhes são visíveis nos scooters atuais.




Nos anos 60, além dos scooters, haviam as motos A100, A50 e A80, todas com 5 marchas e ótima performance na cidade





A série Scooter começou com a FR 50






A Suzuki teve um enorme sucesso quando lançou no mercado a série “TM” , que era voltada para o trail e competições, logo depois essa série passaria a ser “TS”, mais uma vez inovando e saindo na frente de seus concorrentes com novidades e excelentes motos. Em 1971, a Suzuki lança as TS 125, TS 185 e TS 250.





A TM 400 foi a primeira moto fabricada exclusivamente para o cross e competições, sendo substituída mais tarde pela série “RM”.





Mais uma vez sendo a pioneira em tecnologia,em 1972 a Suzuki inovou com a GT 750, pois essa moto possuía três cilindros em linha e refrigeração líquida, um grande avanço para a tecnologia da época.





Seguindo os passos da GT 750, a Suzuki lançou em 1975 a “pequena” GT 380, com características do sistema RAM AIR de refrigeração e com seis marchas






Em 1976, a Suzuki surpreende a todos os seus clientes com o anúncio do lançamento da GS 750, que chegou para competir com a Honda e Kawasaki.





Com o lançamento da Katana, em 1981, a Suzuki mais uma vez saiu na frente com o banco junto ao tanque e as coberturas laterais, realçando o estilo esportivo da moto .





Em 1986 surge a Intruder VS 700 GL, uma custom parecida com uma Harley, mas com ótimas modificações como, motor em “V” com dois cilindros, quatro válvulas por cilindro, refrigeração líquida, e mais tarde, em 1987, surge a Intruder VS 1400 GL

A série GSX


O modelo DR foi melhorado em 1990 com a DR 800 S, com seus 779c e várias outras melhorias para todos os usuários de Off-Road                                             Fonte: Motoesporte